Bem-Vindos

Aqui se pensa alto, mas se é realista. Aqui se é Jovem e se é Ativista. *_*

COMVIDA (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola) é um projeto sério que nós, alunos do CEFET-BA, UE de Vitória da Conquista, estamos engajados na sua concretização à medida que formos sendo capacitados pelo Jovens Ativistas (Projeto que vai formar agentes comunitários, articulados em grupos intitulados Coletivos Jovens, para atuar ampliando e fortalecendo a educação ambiental no município).

Esse blog surgiu de uma idéia de uma dúzia desses jovens: nós, que já nos consideramos ativistas e estaremos postando textos feitos por jovens como eu e você, e por quem mais vier ;D Se você estiver interessado em vir conosco por este caminho e nos ajudar com um texto, imagem, comentário, frase, ou algo que acrescente, envie para o email:

jovensativistas_vca@yahoo.com.br

Comece desde cedo {hoje} exercendo seu direito de cidadão. ;@


Assine no Amazônia Para Sempre

(Ao obter o número de assinaturas necessário, ele será encaminhado ao Presidente da República para que sejam tomadas as providências necessárias para resolver este que é um sério problema brasileiro e mundial: A devastação da Amazônia.)

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Jovens Fundadores:

Hugo de Oliveira Arruda Badin; Larissa Santos Fogaça; Ítalo Felipe Cardoso Amorim; Luana Uende Alves de Aquino; Paulo Wladimir Santos Rocha; Raizza Lima Figueredo; Iago Vieira Soares; Tiago da Silva Xavier; Wagner Galvão Silva; Daniella Santos Oliveira.

E nossas insubstituíveis facilitadoras: Margareth & Lara.

22 de jul. de 2007

“As ONGs são um câncer mundial”

O polêmico filósofo e escritor israelense Sam Vaknin é um inimigo declarado das ONGs. Consultor de empresas e de governos da região dos Bálcãs, ele acompanhou de perto a atuação dessas organizações durante a Guerra do Kosovo. Em seu livro Malignant Self Love (Amor Próprio Maligno), Vaknin descreve como as ONGs disputaram dinheiro e poder enquanto a guerra dizimava a população.

Terra: Em seus livros e artigos, o senhor apresenta uma imagem muito ruim das ONGs.Por que?

Vaknin: Essas organizações são um fenômeno canceroso mundial. Elas interferem na política doméstica dos países onde atuam e participam ativamente em campanhas eleitorais, ameaçando a soberania das nações. Além disso, promovem o protecionismo econômico ao advogar causas sanitárias, ambientais e trabalhistas que só interessam aos países ricos. Elas justificam intervenções militares, promovem a discórdia social e são donas ou sócias de empresas que competem com as indústrias locais, num claro conflito de interesses.

Mas essa não é uma generalização perigosa? Organizações como os médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional não trabalham para melhorar a vida das pessoas?

Se elas apenas se preocupassem em distribuir remédios ou dar assistência humanitária, estaria tudo bem. O problema é que as ONGs querem transformar a realidade local de acordo com uma visão de mundo preconcebida.

As bandeiras das ONGs nem sempre são boas?

Claro que não. Acreditar que o ocidente tem o monopólio dos valores éticos e morais é um indisfarçado chauvinismo cultural. Essa arrogância corresponde, no século 21, ao racismo e ao colonialismo dos séculos passados. Essas ONGs defendem a democracia, a extensão dos direitos humanos e civis, o fim do trabalho infantil, a igualdade dos sexos e a proteção das minorias. O problema é que nem todas os povos acham esse menu liberal palatável.

As ONGs crescem rapidamente no Brasil e atraem jovens que desejam fazer alguma coisa para melhorar a situação do país. Isso não é bom?

As ONGs muitas vezes servem como substitutas para as instituições estatais falidas ou deficientes. À vezes estão mais preocupadas com o bem-estar de seus membros do que em realizar um trabalho sério. Elas são marcadas por desperdício, corrupção e autopromoção institucional. Muitas vezes são cúmplices dos setores mais atrasados da sociedade, que pregam o assistencialismo como solução dos problemas sociais. São em geral cabides de emprego ou cabos eleitorais de políticos.

Há alguma maneira de solucionar esses problemas?

A luz desinfecta. A única solução é forçar as ONGs a se democratizar. Deveria haver eleições para todos os níveis e incluir entre seus diretores membros das sociedades onde elas atuam, com poder de decisão. Também deveriam prestar contas à sociedade como qualquer empresa comum faz aos seus acionistas.


[Onde encontramos essa entrevista]

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