"Houve um tempo em que as palavras de protesto dos jovens tornaram-se translúcidas e seu ressoar inóspito.
É como se tivessem apagado as pichações mais atrevidas, os desenhos mais surrealistas, é como se quisessem evitar o futuro.
E o sonho de transformar o mundo?
Esse foi dividido.
Alguém queria amar o próximo, e o próximo amaria se alguém lhe servisse: Patrão x Operário.
A sua geração foi Woodstock, The People, guerras, Rolling Stones, discotecas, só queriam paz e amor.
A nossa arruma o estoque, é cheia de não-me-toques, esqueceram o que é música, fábrica, consome, destrói (não necessariamente nessa ordem).
Mas caso isso já não tenha importância, é um consolo saber que mudaram o mundo.
Hoje devemos a eles por seu egoísmo.
Minha geração também quer mudar TUDO.
Só que o tempo que nos resta não é suficiente.
Era difícil perceber que o mundo é a reprodução dos nossos sonhos.
Foram eles.
Somos nós.
É hora de mudar os dias.
É hora de mudar o mundo.
Me ensinaram a ser egoísta.
E eu não quero mais sonhar com o futuro."
Esse texto foi cedido pela aluna do CEFET-BA da 2ª série integrada em Meio Ambiente.
Ela tem 16 anos e faz parte dos jovens ativista de núcleo no CEFET-BA.
Escreva você também algo sobre sua visão do meio em que você está inserido. Do ponto de vista moral, ético, cidadão, ambiental e mil e um outras questões surgidas no seu dia-a-dia.
Conte-nos suas experiências, seus desejos, sua garra. Seja ativo!
(os textos podem ser enviados para o email jovensativistas_vca@yahoo.com.br com a devida identificação)
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